Desde o início da pandemia da Covid-19, vários processos ganharam mais agilidade. Na análise de crédito, por exemplo, a adoção do Cadastro Positivo por parte dos credores tem sido cada vez maior
27 de maio de 2020 – É fato que a pandemia de Covid-19 traz uma imprevisibilidade na economia global, e o mercado de crédito teme taxas históricas de inadimplência. Diante desse cenário, a informação qualificada se torna uma aliada nas tomadas de decisões para os negócios e para o credor: o mercado de crédito no Brasil agora tem uma vantagem, o Cadastro Positivo, um banco de dados com informações de pagamento de consumidores e empresas, que amplia a exatidão na análise de concessões de crédito e minimiza a probabilidade de inadimplência futura, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas.
Com o Cadastro Positivo mais de 20 milhões de novos consumidores, que hoje não são bancarizados, poderão ter acesso ao crédito, aumentando a quantidade de clientes potenciais para os negócios. A partir do aumento da procura por crédito e da inadimplência – que em abril cresceu 5,8% segundo dados da própria Boa Vista –, são imprescindíveis análises mais robustas para tornar as vendas a crédito mais seguras, ainda mais em um cenário de crise econômica ocasionado pelo novo coronavírus.
“Pelo que estamos observando junto aos nossos clientes, a atual crise está funcionando como um acelerador da adoção ao Cadastro Positivo. Este novo cenário está encurtando o tempo de utilização desses dados nos processos decisórios dos credores. São mudanças que elevarão e muito o poder de “identificação dos bons clientes” e que não devem sofrer retrocesso”, revela Dirceu Gardel, presidente da Boa Vista.
Ainda segundo o executivo, o processo de análise de dados não teve alteração em função da pandemia. Os scores (notas de crédito) continuam usando as mesmas informações anteriores à Covid-19 e as prorrogações do pagamento das dívidas oferecidas pelos bancos e instituições financeiras, como medidas para ajudar os clientes, estão sendo refletidas na base de dados enviadas ao bureaus, como é o caso da Boa Vista. Os scores positivos não estão, portanto, punindo ou melhorando os consumidores que aderem à prorrogação.
“Os credores que passam a utilizar os scores positivos da Boa Vista nesse contexto de aumento de inadimplência estão sendo mais certeiros na concessão de crédito. Atualmente, já são mais de cinco mil empresas que concedem crédito para pessoas físicas e jurídicas usando o positivo, e quanto melhor a tomada de decisão funcionar agora, menos problemas de inadimplência essas empresas enfrentarão no futuro. Além é claro, de manterem suas vendas nesse momento crucial”, explica Gardel.
A Boa Vista, empresa que fornece informações com inteligência analítica para companhias e consumidores fazerem bons negócios, acompanha as discussões do Cadastro Positivo desde o início. É uma de suas precursoras e participou ativamente da criação e de sua implementação, inclusive da nova lei que entrou em vigor o ano passado.
Além do Cadastro Positivo, a Boa Vista possui o SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), um banco de dados de mais de 60 anos com informações de débitos de empresas e consumidores. É com base nas informações desses dois bancos de dados que realiza cerca de 15 milhões de consultas por dia, e tem capacidade analítica para transformar todos esses dados em orientações para a tomada de decisão do credor. A partir do conhecimento do comportamento de pagamento de empresas e consumidores, a Boa Vista ajuda os credores quando precisam tomar uma decisão creditícia, dando aos mesmos uma visão completa do comprometimento e histórico dos seus clientes.