17 Ago 2020 - hHRS

Distrital Sudoeste da ACSP se prepara para ser a casa dos associados


Conhecedores dos problemas, desafios e necessidades dos comerciantes de sua região, os dirigentes da Distrital Sudoeste da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) esperavam estar mais perto do que nunca de seus associados em 2020.

Para reforçar seu posicionamento como ponto de informação e serviços ao alcance do empreendedor, em 2019 a ACSP decidiu pôr em prática o processo de transformação e modernização das distritais para adaptar o atendimento às mudanças do mercado.

A reconfiguração do espaço físico da Distrital Sudoeste, cuja área de abrangência compreende seis distritos (Butantã, Jaguaré, Morumbi, Raposo Tavares, Rio Pequeno e Vila Sônia), tem como objetivo ampliar o espaço para encontros de negócios entre os empreendedores da região.

Prestes a concluir o processo de reestruturação da sede que administra, Ricardo Aparecido Granja dos Santos, diretor superintendente da distrital Sudoeste, diz que a pandemia do novo coronavírus interrompeu uma programação intensa de projetos com o intuito de gerar negócios e trazer desenvolvimento para a região.

“Queremos ser a casa do associado, um espaço para que o empreendedor se sinta acolhido. O intuito é ouvir sugestões, trocar ideias, compartilhar informações e nortear ações importantes para o empresariado”, diz.

Entre as iniciativas já realizadas com sucesso, Granja destaca a Jornada Cultural, um evento voltado para a economia criativa que oferece a artistas a oportunidade de exporem seus trabalhos gratuitamente, e o Fórum de Empreendedorismo Regional, que reúne mais de 300 empresários da região para fazer networking e ter contato com temas inovadores de mercado.

Em contato direto com os pequenos e médios negócios que atendem a mais de 500 mil habitantes, 164 bairros e 96 comunidades, Granja afirma que os efeitos da pandemia do novo coronavírus trouxeram uma sensação de retrocesso aos comerciantes da região.

Nos últimos meses, alguns fecharam as portas e outros tentaram encontrar saídas para sobreviver. Muito se discutiu sobre como a paralisação das atividades poderia amenizar a receita dos negócios. A pauta mais recorrente, segundo Granja, era possibilidade de uma prorrogação de prazos ou isenção parcial para pagamentos de impostos e taxas, como IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), ISS (Imposto Sobre Serviços) e TFE (Taxa de Fiscalização de Estabelecimentos).

Como nenhuma das alternativas se materializou, a distrital tem tentado abrir caminhos para obtenção de recursos, como crédito e linhas de financiamento aos empresários da região por meio da parceria com a Sicredi. Granja também destaca a importância do trabalho de orientação aos protocolos sanitários para uma retomada segura.

MODERNIZAÇÃO

Além do novo leiaute arquitetônico, o projeto traz novidades. Como os postos da cooperativa Sicredi, para oferecer crédito em condições especiais aos associados que precisam de um empurrão nos negócios.

Com o Balcão do Empreendedor e o posto avançado da Jucesp, empreendedores locais passaram a resolver num só lugar questões do dia a dia, como abertura e fechamento de empresas, emissão de certificado digital e de origem, além de mediação e arbitragem de conflitos, sem necessidade de grandes deslocamentos.

"Quanto mais próximas as distritais estiverem dos empresários do entorno, maior o fortalecimento do comércio de bairro junto a seu público-alvo", diz Roberto Mateus Ordine, 1º vice-presidente da entidade e coordenador-geral das distritais da ACSP.

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