02 Dez 2020 - hHRS

Governo de São Paulo amplia medidas restritivas no estado


O governo paulista colocou todo o estado na fase amarela do Plano São Paulo, o que na prática amplia as medidas restritivas para conter a disseminação do coronavírus.

Na última atualização do plano, 76% das regiões do estado apareciam na fase verde, de menores restrições. A partir desta segunda-feira, 30/11, todas recuarão para a amarela. Nesta fase, embora comércio e serviços possam funcionar, terão de abrir por um tempo menor e receber menos clientes.

O período de funcionamento dos estabelecimentos passa a ser limitado a 10 horas por dia, tendo de fechar completamente às 22 horas. Poderão ocupar as áreas internas com até 40% da capacidade de clientes. Na fase amarela, eventos com o público em pé estão proibidos.

As medidas mais restritivas foram adotadas por causa dos aumentos no número de casos de coronavírus e das internações. Na semana retrasada, o volume de internações cresceu 17%. Na semana passada, o aumento foi de 7%.

O governo informou que os maiores aumentos nos índices da pandemia no estado estão concentrados em 62 municípios. O governador João Dória disse que irá se reunir nesta terça, 1/12, com os prefeitos destas cidades para oferecer os recursos necessários para controle da doença. Entre esses municípios estão Guarulhos, São José dos Campos, Sorocaba, Piracicaba, Barueri, Indaiatuba e São Carlos.

Hoje, segundo o governo paulista, o estado registra uma média diária de 10 casos a cada 100 mil habitantes. O estado acumula 1.241.653 casos de covid-19, com 42.095 óbitos. A taxa de ocupação em UTI é de 52,2%.

Segundo o governador o retorno à fase amarela não altera a programação da volta às aulas. O governo paulista diz se basear em experiências realizadas em outros países, que mostraram que o retorno às aulas não impacta o aumento de casos da doença.

Em coletiva de imprensa realizada no início da tarde desta segunda, Doria criticou o que chamou de indefinição do governo federal no combate à pandemia. “Todo o foco deveria ser concentrado nas vacinas, porque o país está exausto de isolamento, mas compreendemos que cabe ao governo federal e ao Ministério da Saúde apontar qual o seu programa de imunização e quais vacinas serão usadas”, disse o governador.

 


 

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