31 Jul 2020 - hHRS

Pequenos usam novo recurso do Facebook para vender


Em tempos de transformação digital do varejo, vender por meio das redes sociais, conhecido como social commerce, pode ser um caminho acessível. As redes sociais comportam informações de pessoas e empresas que fazem toda a diferença na hora de oferecer produtos e serviços ao seu público-alvo.

Há pouco mais de dois meses, o Facebook anunciou a chegada do recurso "Lojas". O intuito é facilitar os negócios ao permitir que comerciantes criem um local de venda on-line personalizado para que os clientes possam acessá-lo direto pela rede social ou pelo Instagram. 

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Uma novidade oportuna num momento em que o setor de varejo já estima uma perda superior a R$ 16 bilhões durante a quarentena. A opção ajuda as pequenas empresas a permanecerem em evidência, e possibilita a empresas e marcas de todos os tamanhos a mostrar seus produtos e fechar vendas sem, necessariamente, ter um e-commerce.

Até então, a rede social vinha sendo utilizada apenas como um canal de descoberta de produtos, e a plataforma tinha pouca ou nenhuma visibilidade sobre quais produtos seus usuários realmente compravam.

A partir de agora, os profissionais de marketing têm maior repertório para direcionar a jornada do usuário, além de adicionar um número ilimitado de produtos, organizar coleções e categorias, comunicar-se com os clientes através da página diretamente, acompanhar as estatísticas sobre suas vendas, visitas e fazer com que os produtos apareçam no Facebook Marketplace, oferecendo acesso a uma base muito maior de clientes em potencial. 

O Brasil ocupa a segunda posição no ranking de países que passam mais tempo em redes sociais. Uma estimativa divulgada pelo próprio Facebook revela que os usuários gastam em média 9 horas por dia navegando na plataforma.

De acordo com Alexandra Avelar, country manager da SocialBakers no Brasil, empresa especializada em soluções de performance em redes sociais, é importante notar que a jornada do consumidor do social commerce é muito diferente da tradicional trajetória no comércio eletrônico.

A especialista diz que isto acontece porque este mercado exige um conteúdo especialmente envolvente, imersivo e interativo. Enquanto o e-commerce consegue sobreviver usando mensagens e imagens básicas para converter uma venda.

"A rede social está muito bem posicionada para se tornar líder no segmento, não apenas por seu alcance único, mas por diversas opções para criar uma experiência de compra interativa".

Alexandra cita o uso de vídeos ao vivo com pessoas interagindo com o produto até o uso de realidade virtual ou realidade aumentada para dar aos clientes a oportunidade de experimentá-los em um ambiente virtual. 

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