05 Ago 2020 - hHRS

Segunda edição da Semana Brasil é confirmada para setembro


A segunda edição da Semana Brasil vai acontecer entre os dias 3 e 13 de setembro. No período, o comércio fará ações promocionais conjuntas com o objetivo de estimular as vendas, aos moldes da Black Friday.

Neste ano, o evento ganha importância ainda maior: será a oportunidade de o varejo recuperar parte do prejuízo acumulado ao longo do ano por conta da pandemia do novo coronavírus.  

Segundo Alfredo Cotait, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a Semana Brasil deve ser um marco para a retomada. “Será o início da volta à normalidade. Precisamos do consumo para ter emprego e uma economia ativa”, disse Cotait durante coletiva que confirmou a realização da ação de estímulo às vendas.

No ano passado, a semana de descontos ampliou em 11% as vendas do varejo físico e em 32% a do e-commerce, na comparação com igual período de 2018.

Este ano, por causa da pandemia, dificilmente será atingido um resultado parecido, segundo Marcelo Silva, presidente do Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV). Para ele, entretanto, haverá ganho se a confiança do consumidor for resgatada.

“Precisamos retomar as atividades. O objetivo é olhar para os quatro meses que temos pela frente e instaurar o clima de confiança no país, nos consumidores e nos empresários”, disse o presidente do IDV.

Como a covid-19 certamente ainda estará presente durante a Semana Brasil, a ida às compras será cercada de cuidados. As lojas físicas continuarão seguindo os protocolos sanitários e determinações sobre capacidade máxima de atendimento.

A expectativa dos organizadores da Semana Brasil é que mais lojistas de pequeno porte participem das ações este ano. Na edição anterior, segundo Marcos Gouvêa de Souza, conselheiro do IDV, o tempo de organização do evento foi menor, “por isso a campanha não espalhou entre os pequenos.”

Cada lojista terá autonomia para trabalhar suas promoções da maneira que julgar mais adequada. Não haverá uma padronização. “Mas as ofertas precisam ser tangíveis e reais, para que o consumidor não seja prejudicado”, disse Gouvêa de Souza.

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