28 Ago 2020 - hHRS

Vendas do varejo crescem 4,5% em julho, a terceira alta consecutiva


As vendas do varejo nacional cresceram 4,5% em julho, na comparação mensal dessazonalizada, de acordo com dados apurados pela Boa Vista.

No acumulado do ano, até julho, houve queda de 7,5% contra o mesmo período do ano passado. Já em relação ao mesmo mês de 2019, as vendas recuaram 1,3%. Em 12 meses, o indicador apresenta retração de 3,2%.

Depois de apresentar queda acentuada em abril, os resultados do trimestre entre maio e julho recuperam parte dessa perda e somam três avanços mensais consecutivos, refletindo leve reação do varejo com as medidas de estímulo aos empresários e consumidores no combate à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

Mas para a Boa Vista, dadas as adversidades provocadas pela chegada do novo vírus, reduzindo renda e emprego, e pelas medidas de isolamento social ainda vigentes, espera-se que o movimento do comércio siga bastante fragilizado ao longo de 2020.

“Apesar do aumento na base mensal, melhores resultados ainda dependerão da continuação na flexibilização das medidas de isolamento e do desempenho dos principais setores da atividade”, afirma o birô de crédito em nota à imprensa.

SETORES

Na análise mensal, o segmento de “Móveis e Eletrodomésticos” apresentou alta de 12,8% em julho após já ter avançado em maio e junho, descontados os efeitos sazonais.

Já nos dados sem ajuste sazonal, o segmento desacelerou seu ritmo de queda na análise acumulada em 12 meses registrando variação de -14,0%.

A atividade de “Supermercados, Alimentos e Bebidas” registrou variação de -0,1% no mês na série dessazonalizada. Na série sem ajuste, a variação acumulada em 12 meses foi de 2,8% em relação ao ano anterior.

Já a categoria de “Tecidos, Vestuários e Calçados” cresceu 6,1 no mês, expurgados os efeitos sazonais. Nos dados acumulados dos últimos 12 meses houve alta de 5,2%.

O segmento de “Combustíveis e Lubrificantes” apresentou elevação de 0,7% em julho considerando dados dessazonalizados, enquanto, na série sem ajuste, a variação acumulada foi de -7,4%.

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